domingo, 6 de dezembro de 2009

PROFESSORES GESTANDO


AVALIAÇÃO FINAL

Encerramos o curso com quatro cursistas: Letícia Estabile, Marcela Tavares, Marcela Magalhães e Miriam Leal.
As professoras esforçaram para fazer o curso que foi um pouco corrido e cansativo mas sentem- se recompensadas diante do sucesso dos alunos, das aulas inovadoras e de terem tido a oportunidade de conhecer tão rico material didático que são os livros do GESTAR.
A expectativa agora é que chegue 2010 e possamos trabalhar com nossos alunos tudo de bom que o material nos oferece, sem pressa e que nosso projeto Acelerar e Vencer continue sendo posto em prática e que tenhamos juntamente com nossos alunos o sucesso que tanto almejamos.

MEMORIAL

Nasci numa família humilde, na Zona Rural do município de Pirapetinga. Filha do meio, entre dois meninos e a única sobrevivente das disenterias da época.
Desde criança, me senti influenciada pelas letras. Minha vovó, por mais analfabeta que fosse, conhecia as vogais e fazia questão de ensinar-me. Meu caderno era a parede da cozinha e meu lápis era o carvão retirado de nosso fogão à lenha. Eu não entendia direito, mas, todas as manhãs, vovó passava um barro branquinho na parede e à noite fazia questão que eu, em minha ingenuidade, a rabiscasse.
Ingressei na escola aos 6 anos. Recordo minha empolgação quando aprendi a escrever a palavra “borracha” e recordo de ler para mamãe a 1ª historinha em um livrinho que falava sobre hortas e plantações de chuchu. Só hoje entendo o motivo das lágrimas de minha mãe enquanto eu lia.
Não tenho nenhuma recordação de professores pedindo para ler livros. Na minha época, nem didáticos existiam. Despertei mesmo para o mundo da leitura quando estudei da 5ª à 8ª série, e os professores pediam para lermos os famosos “Para Gostar de Ler” com todos os seus volumes. Foi a partir daí que me apaixonei pelo gênero crônica.
Concluí a faculdade de Letras no ano de 2004. Já trabalhava como professora efetiva de 1ª a 4ª séries há quase 15 anos e ouvia comentários que, de acordo com o PDE, professores que não tivessem concluído faculdade até 2010 perderiam seu emprego.
Na faculdade tive oportunidade de escrever contos, novelas, poemas, cordéis e me dei conta de que sempre gostei disso, só que não dava importância. Fico triste por não ter guardado comigo a cópia do cordel que fiz para apresentar à professora de Literatura com o livro Vidas Secas. Trabalho esse muito elogiado na época pela mesma.
É gratificante despertar nos alunos o interesse pela leitura, pelos livros. Trabalho em duas escolas. Na escola estadual trabalho com EJA e sempre os coloco para ler e apresentar em seminários razões para os amigos lerem ou não o mesmo livro. Na outra matrícula, eu trabalho na biblioteca, e estou constantemente em contato com as obras literárias.
Gosto do que faço e sou feliz por isso.

CONTADORES

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ALUNOS GESTANDO










"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". Guimarães Rosa

ALGUNS LIVROS QUE LI

Dom Casmurro -Machado de Assis


Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente


A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo


Iracema -José de Alencar


O Cortiço -Aluísio de Azevedo


Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco


A Farsa de Inês - Pereira Gil Vicente


Vidas Secas - Graciliano Ramos

TP2 UNIDADE 8 LINGUAGEM FIGURADA






RELATÓRIO do FORMADOR

OFICINA 4

Ao estudarmos essa unidade passamos a identificar figuras na linguagem cotidiana; identificamos as várias possibilidades da linguagem figurada no texto literário e identificamos figuras do plano sonoro e sintático do texto.

Atividades Propostas pela professora Miriam Leal nas turmas 701/702

A linguagem que apresenta palavras empregadas em sentidos diferentes daqueles que elas têm normalmente é chamada de Linguagem Figurada.
Quando queremos fazer um paralelo entre dois elementos, usamos a comparação.
Na linguagem cotidiana, usamos expressões como estas:

Fumar como uma chaminé.
Mais perdido que cachorro que caiu de caminhão de mudança.
Surdo como uma porta.

1)Pesquise outras expressões usadas em seu ambiente que comprove o uso da Linguagem Figurada em nosso cotidiano.

Esperto como uma tartaruga.
Mais enrolado do que barbante em bolso de bêbado.
Feliz igual pinto no lixo.
Teimoso igual uma mula.

2)Veja estas definições da palavra ‘canário:
CANÁRIO
O canário é um fruto
maduro de sons
que nos presenteia
Com a doçura de seus cantos.

a)Compare a definição feita no poema com a definição de um dicionário.

b)Qual delas é mais poética, ou seja, mais expressiva, e transmite um modo diferente de ver o canário?

c)Na linguagem popular também ´e comum o uso de frases no sentido figurado, isto é de sentido diferente do normal. Descubras outras expressões usadas na sala de aula de sentido figurado.

Aninha é fera.
Jamile é uma uva.
A aula de matemática é um abacaxi difícil de se cascar.
Juquinha é uma anta.
Dona Vera é uma onça.
Esqueci o trabalho em casa.Lá vem chumbo grosso.

3)Produzir cartazes utilizando as figuras de linguagens estudadas.

Pirapetinga, 17/11/2009

TP2 UNIDADE 7 A ARTE: FORMAS E FUNÇÃO






RELATÓRIO do FORMADOR


O estudo dessa unidade ajudou a todos aproximarem de forma mais consciente
da arte e auxiliou a realização de um trabalho mais consciente com experiências artísticas em sala de aula.
Ao final da unidade alunos e professores passaram a identificar a arte na vida cotidiana.

Atividades propostas

1) Cada professor deverá escolher uma obra literária bem interessante para ler para sua turma, em forma de novela. Um capítulo (ou parte da narrativa) a cada dia.
A cada nova aula um aluno voluntariamente resume a história até o ponto já lido, para o professor dar seqüência juntamente com a turma à leitura.

2)Participação de alunos e professores de um Sarau Literário promovido pela Escola Municipal Coronel Ribeiro dos Reis onde 1(um) aluno de cada turma deverá declamar uma poesia.




Livros lidos pelos professores cursistas com seus alunos:

Santa Rita dos Remédios de Paulo de Souza Pacheco;
O Mandarim de Eça de Queiroz;
O Pássaro de Ouro de Dalila Belmonte e
Pra Você eu Conto de Moacyr Scliar.
Pirapetinga, 12/11/2009

TP2 UNIDADE 6 A FRASE E SUA ORGANIZAÇÃO



RELATÓRIO do FORMADOR

OFICINA 3

Nesta unidade observamos a frase e sua organização. Estudamos as várias possibilidades linguísticas de organização do texto e refletimos sobre a frase, suas características e constituição.
A partir dessa aula alunos passaram estabelecer a diferença entre frase, oração e período.

Atividade proposta

Construir um baralho com figuras. Distribuir as (cartas) para os alunos e pedir que criem frase, oração e períodos e depois textos coerentes com as cartas recebidas. Distribuir juntamente conectivos para levar os alunos a um grau maior de dificuldade.


Atividade selecionada pela professora Marcela Magalhães
Aluno: Jorge Turma 604

Frase:Que ursinho lindo!

Oração:O belo ursinho divertiu muito no passeio.

Período composto:Um ursinho lindo foi passear na floresta e encontrou vários amiguinhos.

Texto: Passeio divertido

O Ursinho Poeta e Leitão estavam passeando pela floresta quando viram um castelo com um animal estranho a correr pelo gramado.
Eles sabiam que no castelo morava Linch um leão marinho e que ali havia um imenso lago e um lindo campo verde.O que eles não sabiam é que de vez enquanto aparecia por lá um unicórnio.
No dia do passeio do ursinho e do leitão o unicórnio apareceu e foi uma festa.Os animaizinhos brincaram tanto que esqueceram a hora de voltar para suas casas.O leão marinho e o unicórnio não queriam que Ursinho e Leitão voltassem mais para casa e fizeram um pedido:
¬¬¬___ Fiquem e morem com a gente.Tudo aqui seria mais divertido se vocês morassem aqui.
Ursinho e Leitão ficaram emocionados mas tiveram que partir porque seus pais já deveriam estar preocupados. Foram embora tristes e com lágrimas nos olhos mas prometendo voltar sempre que houvesse oportunidade.
Pirapetinga, 10/11/2009

TP2 UNIDADE 5 Gramática: seus vários sentidos

RELATÓRIO do FORMADOR

Nesta unidade refletimos sobre as várias acepções que a palavra gramática tem nos estudos lingüísticos , e como a confusão entre essas acepções pode gerar dificuldades no ensino-aprendizagem da língua. Foi estudado a gramática descritiva e o ensino reflexivo, a gramática normativa e o ensino prescritivo.

Atividade proposta

Narrar o depoimento” Meu professor inesquecível” de Ivan Ângelo em 3ª pessoa, por um colega do aluno, ou por um dos professores criticados pelo narrador.Nesse último caso a narração deverá ficar em 1ª pessoa.Essa atividade foi sugerida no Avançando na prática que se encontra na página 30 da TP 2 Unidade 5




Relato em 3ª pessoa
Aluna: Ana Paula Morais
Turma 901
Professora Letícia

Sempre fui amiga de Ivan e ele sempre foi gordinho. Sempre estudamos na mesma sala e ele sempre disse desde pequeno que odiava a todos os professores.
Ivan era um menino que gostava de ler e sabia das coisas mais que o restante da turma. Sempre foi engraçado e fazia perguntas de um jeito que todos riam e com isso os professores se irritavam e pegavam no pé dele.
Acho que ele era o aluno que mais perguntava e que mais fazia a turma rir de suas perguntas, não que elas fossem idiotas mas era a maneira dele falar e a cara que ele fazia na hora de perguntar.
Ivan nunca obteve resposta satisfatória para suas dúvidas, por isso dizia que odiava e ia sempre odiar os seus professores.



Relato em 1ª pessoa
Aluno: Jefferson Rorigues
Turma 902
Professora Miriam

Sou o professor de Ciências de Ivan. Menino desatento, irônico e metido a sabichão. A direção dessa escola precisa dar uma advertência a ele. Nunca tem material em dia, sempre chega atrasado nas minhas aulas e gosta de fazer piadinhas com a fala dos professores.
Eu sempre emprego a palavra “percebe” que é a mesma coisa que “entendeu” e Ivan fez toda a turma me apelidar de ‘Percebe”
Penso que ele me odeia, ou seja, ele odeia a todos os professores, pois ouço comentários de meus colegas que lecionam para ele que o garoto vive aprontando nas suas aulas. A família desse menino precisa ser comunicada para tomar uma atitude juntamente com a direção e os demais professores.
Do jeito que está fica difícil trabalhar nessa turma e cumprir o planejamento escolar.

Pirapetinga, 05/11/2009

TP1 UNIDADE 4 A INTERTEXTUALIDADE OFICINA 2

RELATÓRIO do FORMADOR

Nessa oficina refletimos sobre o diálogo que cada texto faz com outros textos. Os textos que produzimos são resultados da influência maior ou menor, mais clara ou quase imperpectível, de outros textos. Vimos os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana e identificamos os vários tipos de intertextualidade.

ATIVIDADE PROPOSTA

Inicialmente foi feita uma pesquisa destacando títulos de novelas da TV GLOBO. Professores e adolescentes adoraram esse trabalho de campo. Após relacionar todo material no quadro negro a argumentação com intertextualidade começou a ser desenvolvida e entre inúmeros trabalhos realizados, a professora cursista Marcela Tavares selecionou este:


Tieta é uma Cabloca Da Cor do Pecado que virou Celebridade na novela Mulheres de Areia.
Zazá é uma Top Model amiga de Tieta que ficou com ciúmes e fez Caras e Bocas pois perdeu para a amiga o posto de A Favorita. Revoltada a Top Model fez promessas À Padroeira para não perder seu posto de Rainha da Sucata. Agora é que São Elas, as duas entraram numa briga de Cobras e Lagartos.
Tieta tinha Esperança de ganhar essa disputa Olho no Olho, mas Roque Santeiro, A Senhora do Destino e O Profeta juntos decidiram para a Felicidade de uma que A Favorita seria foi Zazá

Turma 901
Aluna Lara da Silva Costa


Pirapetinga, 03/11/2009

TP1 UNIDADE 3 O TEXTO COMO CENTRO DAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA LÍNGUA



RELATÓRIO do FORMADOR

Nesta unidade passamos a ter mais clareza quanto à caracterização e conceitos de texto, reconhecemos os diferentes pactos de leitura dos textos e aprendemos a indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas.


Atividade proposta: Outdoor

Relatório do professor

Esta aula foi ministrada na turma do 9° ano. Primeiramente ministrei a aula 7 deste livro para que eles ficassem sabendo o que era um OUTDOOR, qual finalidade e objetivo.
Depois, juntamente com a turma lançamos um concurso de produção de texto para outdoor. Foram elaborados edital, ficha de inscrição, folder que continha a história do OUTDOOR e o padrão brasileiro para elaboração do mesmo, com data de inscrição. Este concurso teve premiações para o 1°, 2° e 3° lugares. A premiação foi uma viagem para a Quinta da Boa Vista no Estado do Rio de Janeiro e mais uma pequena quantia em dinheiro.
O concurso teve como tema : “ A segunda edição da tarde de lazer do 9° ano. Esta turma para angariar dinheiro para a formatura, fez no primeiro semestre uma tarde de lazer, e no segundo fez outra.
O concurso teve como objetivo incentivar a produção de texto e re-escrita, e ajudou a promover a festividade dos formandos, pois o valor da inscrição foi uma prenda para a pescaria da turma.
Portanto este trabalho contém fotos de todo o processo elaborado, tanto antes, durante e depois do evento.
Foi um trabalho muito prazeroso para todos os lados. Os alunos ficaram felizes e foram participativos.
Pirapetinga, 27/10/2009

TP1 UNIDADE 2 VARIANTES LINGUÍSTICAS: DESFAZENDO EQUÍVOCOS OFICINA 1



RELATÓRIO do FORMADOR

Nesta unidade, aprofundamos nosso conhecimento e discussões sobre pontos polêmicos, no estudo da língua: a norma culta, a linguagem literária e as modalidades da língua: oral e escrita.Todos nessa oficina sentiram –se obrigados a parodiar uma poesia ou uma letra de música. Com tanto envolvimento e criatividade a hora passou sem nós notarmos.

Atividade proposta

Paródia é intertextualidade das diferenças. A partir desse conceito foi proposto aos alunos do 9º ano parodiar a letra da música “Beber cair e levantar”


PARODIANDO
LER, ESCREVER E RECORDAR



Vamos pra escola estudar, ler, escrever e recordar BIS
Ler, escrever e recordar 4X

Cabra estudante, cabra zoeira,
Só gosta mesmo, de fazer bobeira
Cabra estudante presta atenção,
Se não “ce” vai levar uma punição.

Eu já tentei mudar o professor,
Mas Dona Andréia não deixou porque o problema estava em mim.2X

Mas se você quiser me acompanhar,
Eu vou te convidar pra ir pra onde?

Pirapetinga, 20/10/2009

TP1 UNIDADE 1 VARIANTES LINGUÍSTICAS: DIALETOS E REGISTROS


RELATÓRIO do FORMADOR

O TP 1 trabalha o texto e as variantes da língua como decorrentes da relação entre linguagem e cultura.
Na unidade 1 vimos que a língua não reflete só sobre o mundo, mas reflete também o mundo. Identificamos língua e cultura e os principais dialetos português.

Atividades Propostas pela professora Miriam Fernandes Leal

Esse texto é um dos exemplos das variações lingüísticas aprendidas chamadas de dialetos. Nele predomina a gíria a qual é uma variação entendida por quem pertence ao grupo, ou seja, nesse caso o adolescente.

1)Leia e interprete o texto a seguir. Ao surgir uma palavra que foi modificada pelo acento ou pelo hífen, circule-a e ao surgir um dialeto destaque-o com lápis de cor verde. Em seguida justifique a mudança que ocorreu no vocábulo. Re-escreva o texto após a correção do mesmo trocando os dialetos por palavras da norma culta.

Oh, dor!

- Comecei hoje aquele curso de vídeo, que estava fissurada pra fazer. Esperei pacas pra te vaga e horário pra mim. Uma eternidade. Valeu! [...]
- Que tal o professor?
- Que tal? O máximo!!! Lindo de morrer. Bem vestidérrimo. Na última. Um sorriso de derreter sorvete. Tipo bem mais velho. Deve ter uma 22 anos ou mais. [...] O papo dele balança qualquer opinião que já tive sobre mil coisas.
- Vou cair dura e roxa de inveja. Agora mesmo.
- Pára com isso, Miriam. É só ir lá e se inscrever também.
- Ta, gracinha otimista! Você acha que nesta casa vão achar, algum dia, que freqüentar academia de vídeo é bom? [...] ginástica ou dança vão bufar por conta do preço, mas vão resolver que é saudável pruma adolescente. Agora, curso tipo sinto-vontade-e-quero-saber-disso posso ir desistindo, antes mesmo de pedir. Aqui, a minha vontade não conta. A minha curtição, muito menos.

(Fanny Abramovich. Quem manda em mim sou eu. São Paulo, Atual, 1989.)


1- Miriam questiona uma situação familiar vivenciada por muitas crianças e adolescentes. Qual é essa situação?

2- Esse texto reproduz uma situação de linguagem oral ou escrita? Comprove sua resposta com um trecho transcrito do texto.
3- Na escrita, para indicar a fala dos personagens, que sinal de pontuação foi utilizado?
4- Qual ou quais vocábulos empregados nesse texto foram modificados pelo Novo Acordo? Transcreva-os e descreva a regra que modificou cada um deles.



Pesquisem outros dialetos e tragam na próxima aula para confecção de cartazes.

TP6 UNIDADE 24 Literatura para Adolescentes OFICINA 12



RELATÓRIO do FORMADOR

Essa oficina nos proporcionou reconhecer a qualidade da argumentação textual. A experiência foi tão gratificante que todos cursistas se empenharam em aplicar a oficina em sala de aula e os resultados foram surpreendentes pois surgiram criações de textos argumentativos e poesias utilizando apenas palavras começadas com a mesma letra.

Objetivos:
Reconhecer a qualidade da argumentação textual

Atividade realizada


Criar um texto argumentativo utilizando apenas palavras começadas com a letra C e crie poesia utilizando a letra P


Marília mora muito mal. O Marido Marlon é malfeitor , magro, mal-caráter e mesquinho.
Marlon maloca muita mercadoria, mente e dá mancada. É metido, machista, mafioso, maníaco e mal humorado.
Marília é moça maravilhosa, maneira. Mesmo merecendo marido melhor mima o mala murmurando musicalidade ao marginal.

TP6 UNIDADE 23 O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL : REVISÃO E EDIÇÃO



RELATÓRIO do FORMADOR

Nesta unidade após leitura dos textos referência foi proposto que cada professora na sala de aula faça os alunos observarem atentamente a estrutura dos textos analisados, observem as escolhas do vocabulário e a organização das idéias, produzam textos a partir de informações e em seguida façam a revisão.Atividades envolvendo resumos e revisão textual serão primordiais para que possamos avançar na qualidade da escrita de nossos alunos.



A atividade proposta pela professora Marcela Tavares foi a aula 5 do AAA6 Unidade 23

Da produção à edição


Texto produzido pela aluna Adriene Teixeira 6º ano


Bomba!!!
Lobo come vovó


Estamos aqui sobrevoando o local onde animal irracional invadiu uma casa e tentou comer a mais antigas das mulheres que ali habitava.
O crime teve como personagens principais um bandido conhecido como Lobo Mau e Vovó, uma pobre senhora.
Chapeuzinho Vermelho neta da vovozinha só escapou com vida porque no momento do crime encontrava-se na escola.
Um policial conhecido como Caçador chegou no local do crime e conseguiu resgatar a Vovó das garras do bandido.A senhora foi levada para o hospital com vários ferimentos feitos por mordidas pelo monstro canibal.

TP6 UNIDADE 22 ARGUMENTAÇÃO TEXTUAL Oficina 11 TP 6

RELATÓRIO do FORMADOR

O bom de estudar essa unidade e fazer essa oficina foi que todos nós passamos a identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos de uma maneira mais criativa e produtiva.
Identificamos e analisamos diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual. Foi um encontro proveitoso e produtivo.

Objetivos:
Identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos.
Identificar e analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual.

Atividade realizada
Escolha um ou vários provérbios e construa um texto argumentativo em que a tese tenha como moral o(s) provérbio(s) escolhido(s)

Texto produzido pelas alunas Jheniffer Fernandes e Larissa Santos
Turma 902

“Entre marido e mulher ninguém deve meter a colher”

Era uma vez uma família aparentemente unida mas quando estavam todos em casa o pau quebrava.Essa era a família Buscapé.
Agripina, a mãe adorava cozinhar, mas Romerito, o pai odiava ter que provar todas as comidas que ela fazia. Juventino, o filho era o M da família, ou seja meloso, mentiroso malvado.
Um belo dia Agripina estava discutindo com Romerito no portão de sua casa, pois ele sempre dizia que sua comida estava perfeita, mas recusava levá-la na marmita para o trabalho, preferindo comer qualquer besteira na rua.
Em meio a confusão do casal eis que surge a vizinha fuxiqueira que chega com uma colher para provar a comida de Agripina e começa a dar palpites na briga do casal.Agripina e o marido ficam bravos com a vizinha, fazem as pazes e colocam a fuxiqueira para correr.O casal é apludido por todos da vizinhança que assistiam a confusão.
Por isso é que se diz:” Entre marido e mulher ninguém deve meter a colher.”

TP6 UNIDADE 21 ARGUMENTAÇÃO E LINGUAGEM

RELATÓRIO do FORMADOR

Após breve leitura da unidade, observamos tratar-se da argumentatividade como característica inerente da linguagem e que os textos trazidos para análise integram atividades didático- pedagógicas voltadas para o tema transversal, Corpo e Saúde.
As atividades propostas permitiram alunos e professores a identificarem marcas de argumentatividade na organização dos textos: identificar e analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual.

RELATÓRIO do PROFESSOR

Marcela Aparecida dos Santos Magalhães

Avançando na Prática TP 6 página 54

Esta atividade foi interessante de trabalhar em aula, pois os alunos começaram a ter uma noção do que são argumentos e aprendendo a utilizá-lo em suas produções, sabendo do que se trata.Eles ainda possuem muita dificuldade em escrever, mas achei a atividade proveitosa mesmo assim, pois houve interesse.Até me surpreendi com a consciência ambiental deles relatada nas produções.

Texto selecionado

Cuidar da saúde é uma forma de amor

Cuidar da saúde é forma de amar alguém. A saúde é tudo: amor, felicidade, carinho, etc. Cuidar da saúde é muito bom para o coração e o pulmão. Tudo isto se refere a saúde: amor, coração, tudo vem de Deus.
Ter saúde é bom para o corpo da gente, se não cuidarmos da nossa saúde, nós vamos nos sentir mal, com dor de cabeça, dor de barriga, etc. também é importante a felicidade da pessoa e para ter essa felicidade é preciso amar e ser amado.Isso é saúde!
Nunca podemos descuidar da saúde de nosso corpo.

Aluno: Cláudio
Turma 603
Pirapetinga, 08/09/2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

TP 5 - Coesão Textual


As marcas do texto


O professor, nesta aula, incentivou os alunos a pensarem sobre a ligação (coesão) existente entre as idéias do texto. A partir de imagens selecionadas e organizadas pelos alunos, os mesmos construíram juntos um texto oral e depois escrito. A interferência do professor foi essencial para a construção de sentidos coerentes e para a escolha adequada dos conectivos que garantiram a coesão do texto.


Imagens selecionadas:









História Maluca - criada pela turma 602

A busca de Dr. Heleno e seus filhos

Um dia, o Dr. Heleno e seus filhos saíram de casa para passar um belo dia no campo. O dia estava tão bonito que resolveram passar um pouquinho na praia antes de retornarem para casa.

Chegando lá, resolveram dar um passeio de kaiake e viram um tubarão de longe.

De repente, veio uma onda muito forte que passou por cima do kaiake, virando-o.

Então, o kaiake afundou e foi parar no fundo do mar. Decidiram, então, tentar retornar à praia nadando.

Nadaram até avistarem a Ilha do Yan.

Na ilha, pescaram e assaram muitos peixes para comer, pois já estavam famintos.

Andando pela ilha, acharam uma cabana antiga, onde vivia um casal, que os acolheu. Eles estavam comendo um tipo de bolo e os convidaram. Comeram bolo até enjoarem.

A esposa do Dr. Heleno, que havia ficado em casa, estava triste e muito preocupada, aguardando notícias de seu marido e de seus filhos que estavam desaparecidos.

Os amigos da escola também estavam com saudade e muito preocupados, pois não tinham notícias.

Dona Maria Helena, desesperada, resolveu pedir ajuda à polícia para resgatar seu marido e seus filhos.

A polícia foi à busca. Demorou algumas horas até avistarem a ilha onde estavam. Conseguiram resgata-los e os levaram para casa, onde todos os familiares e amigos os aguardavam de braços abertos.

Decidiram, então, que nunca mais iriam se separar de forma alguma.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

MEMORIAL DESCRITIVO

Cursista: Letícia André Engenheiro Estabile

PERFIL
Sou uma professora de Língua Portuguesa e Literatura em constante busca de perspectivas de crescimento profissional, visando atender, através do aperfeiçoamento da prática docente, o objetivo do ensino: a aprendizagem geradora de cidadania.


MEMORIAL

Quando voltamos o olhar sobre nossas trajetórias intelectual e profissional, vemos aí sinais inapreciáveis sob uma visão central, mas, com um olhar periférico, torna-se possível desvendá-los. É então que se pode escrever a história, narrando, descrevendo e analisando cada experiência. Assim, eu, Letícia André Engenheiro Estabile, transcrevo nestas páginas minha vivência de leitura.
Meu nascimento se deu em Santo Antônio de Pádua – RJ, em 1981. Sempre vivi na cidade vizinha, Pirapetinga – MG, com minha mãe, meu pai e meus irmãos mais velhos. Fui uma criança muito feliz. Cresci ouvindo histórias infantis contadas por meu pai, que, mesmo tendo cursado apenas o antigo primário escolar, tem uma impressionante habilidade narrativa. Com ele, pude refletir sobre as lições das fábulas e rir com as aventuras de Malasarte. De minha mãe, além de todos os exemplos de conduta moral, recebi as primeiras orientações de leitura. Ela, com o mesmo grau de escolaridade de meu pai, em meio às inúmeras tarefas do dia-a-dia, atendia, com muita paciência e dedicação, às curiosidades daquela criança que tentava juntar letras de palavras encontradas nos jornais velhos de que ela se utilizava para confeccionar os moldes para corte e costura. Assim, aprendi a ler, em casa, aos quatro anos de idade.
Meus primeiros contatos com textos literários escritos foram na biblioteca municipal que funcionava no prédio da prefeitura, bem em frente à minha janela, de onde ficava olhando aquelas estantes cheias de riquezas. As inesquecíveis tardes que ali passei, com a professora Marika, interagindo com as personagens de Monteiro Lobato, Andersen e tantos outros clássicos me fomentavam a curiosidade e o fascínio pelas letras. Depois, fui me aproximando de outros temas, como, em Pollyanna – nas diversas fases; A Guerra do Lobisomem; O Pequeno Príncipe e outros. Quando não podia estar ali, buscava satisfação nas coleções da Disney na casa da professora Sylvia Rambaldi, minha vizinha. Mais tarde, além dos clássicos das literaturas brasileira e universal lidos no Ensino Médio, comecei a ter contato com a vasta literatura espírita, com romances ricos em história e filosofia.
Realizei os meus estudos em níveis fundamental e médio em escolas estaduais. Como alternativa única em Pirapetinga, no antigo 2º grau, fiz um curso técnico em Contabilidade. Isso não me possibilitou competitividade para prestar exame vestibular. Nascendo em uma família pobre e tendo estudado sempre sem livros e material adequado, era forte em mim o desejo de avanço intelectual e financeiro. Então, na cidade em que nasci, cursei Formação Geral e fiz minha primeira tentativa de ingresso numa universidade federal. Obtive êxito na primeira fase do exame; porém, por não haver possibilidade financeira de me estabelecer em uma cidade maior, desisti e não participei da segunda fase.
Sempre com o apoio de minha família, continuei lutando por um curso superior, o que se tornou possível, em 2001, com meu ingresso, em 4º lugar, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professora Nair Fortes Abu-Merhi em Além Paraíba/MG, onde, com licenciatura plena, me graduei em Letras: Português - Inglês.
No ano de 2006, após concurso promovido pelo Município de Pirapetinga, fui convocada para o cargo de Professor II de Língua Portuguesa do segundo segmento do ensino fundamental – mais uma vaga conquistada com 100% dos pontos da prova, o que me faz pensar que, hoje em dia, o profissional precisa de cem por cento de qualificação.
Aspirando ao aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, em 2008, concluí um curso de pós-graduação, lato sensu, em Língua Portuguesa na faculdade onde me graduei.
Em dezembro de 2008, após prestar concurso público para Professor Docente I da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, conquistei o primeiro lugar na classificação e, desde junho, trabalho com Língua Portuguesa e Literatura nos ensinos fundamental e médio em Santo Antônio de Pádua – RJ.
Assim, desde 2006, trabalho tentando levar os alunos à construção do conhecimento lingüístico através do uso de suas habilidades já adquiridas. Assim, tornam-se capazes de se colocar frente a todas as possibilidades de uso da sua língua materna visando a atender as mais diversas necessidades de comunicação e expressão. O sentimento de satisfação em ser professora começou a crescer nos primeiros contatos. Comecei a perceber que, trabalhando no magistério, teria oportunidades de interagir com o mundo de seres em formação que, mesmo não sendo folha em branco, poderiam receber auxílio para preencher com expressões de valor importantes páginas da vida.
Neste ano, fui convidada a trocar a sala de aula pela biblioteca da escola em que trabalho em Pirapetinga. Percebo que trabalhar como bibliotecária me possibilita voltar ao tempo de descoberta da leitura, agora mais amadurecida, para que possa proporcionar aos alunos o mesmo prazer que sentia naquela biblioteca da minha infância. Estar em meio aos livros é estar rodeada de conhecimento e fantasia; informações e maravilhas!
Acreditando que cada etapa foi fundamental para o meu desenvolvimento profissional, sigo me dedicando e me desenvolvendo ante aos ensinamentos valorosos que tenho recebido da vida, da prática docente e, agora, do Curso Gestar II.

terça-feira, 14 de julho de 2009

OFICINA 10

Professor Formador: Neusa Maria Machado Pena
Cidade: Pirapetinga
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal



Elabore um texto publicitário que explore a construção de significados de múltiplas maneiras. Utilize objetos ou figuras de objetos que possam ser o alvo do anúncio.

a) Que produto o texto está anunciando?

R.: Pneus velhos – compra de.

b) Que relação está sendo excluída, negada?

R.: Pneus velhos no meio ambiente – meninos sem sorrir.

c) Que expressão é usada para marcar essa negação?

R.: Nenhum menino deixará de sorrir.

d) Que expectativas cria essa negação no leitor?

R.: O leitor acredita que, vendendo pneus velhos para que sejam reaproveitados, estará contribuindo para um meio ambiente saudável e, assim, garantindo bem-estar para as futuras gerações.

e) Que efeito de sentido a negativa de uma relação tem sobre a afirmação de outra?

R.: Ao dizer que o anunciante compra pneus velhos (afirmativa), logo, nenhum menino deixará de sorrir (negativa), há um reforço no argumento publicitário para que o anunciante consiga vendedores do produto.

f) Como aparece a coesão inter-relacionando texto verbal e visual no anúncio?

R.: O argumento do anunciante expresso no texto verbal é reforçado pelo texto visual. Assim, o leitor pode ser convencido pelo argumento explícito na imagem de crianças sorrindo e brincando de rolar pneus velhos coloridos ou pelo argumento implícito no anúncio: o reaproveitamento de pneus contribui para um meio ambiente saudável e garante bem-estar para as futuras gerações.


OFICINA 9

Professor Formador: Neusa Maria Machado Pena

Cidade: Pirapetinga

Cursistas:

Andréa Lopes Mota

Cátia Barrada Braga

Letícia André Engenheiro Estabile

Marcela Tavares de Mello

Marcela Ap. dos Santos Magalhães

Marli Aparecida Tabai

Miriam F. Moraes Leal


Após análise de um texto publicitário “FURNAS. UMA EMPRESA CADA VEZ MAIS VERDE, AMARELO, AZUL E BRANCO” veiculado em vários canais da mídia escrita, formaram-se grupos para discutir em detalhe como a coerência textual é construída a partir da articulação de texto verbal e texto visual.


Foram levantadas questões, como:


a) Com as informações do texto, quais experiências prévias os leitores têm a respeito do assunto?

R: Nota-se que se trata de uma empresa de fornecimento de energia. Sabe-se que, na natureza, devemos lutar e preservar relações harmoniosas entre os seres humanos e o meio ambiente para se garantir vida saudável, tanto ao planeta quanto aos seres que nele vivem. Precisamos lutar e defender uma tecnologia que não agrida ao meio ambiente.

b) Relacione os sentidos construídos pela linguagem verbal e pela não-verbal.

R: Percebemos que o texto visual revela harmonia e ausência de agressividade; meio ambiente preservado; imagens de diversos setores para os quais o fornecimento de energia é essencial – industrial, educacional, agrícola. No texto verbal, a empresa mostra-se comprometida com o desenvolvimento sustentável do país ao citar as cores da Bandeira Nacional no texto principal e ao informar sobre sua responsabilidade social e sua política ambiental em defesa do patrimônio de todos os brasileiros.

c) Observe os efeitos de sentido do texto como um todo e, depois, analise cada parte e informe como elas se articulam na unidade textual.

R: Cada imagem e cada frase tem seu papel na construção de uma unidade de sentido. A adequação entre cada um desses elementos lingüísticos cria uma harmonia que será percebida na leitura ou na recepção desse texto.

d) Registro do resumo das observações do grupo.

R: Sempre que vemos, lemos ou interpretamos textos, sejam compostos no código linguístico, seja em qualquer outro código, procuramos compreendê-los articulando os sentidos do todo. Precisamos estar sempre caracterizando a coerência na inter-relação entre textos verbais (escritos ou falados) e não-verbais (imagens).

quarta-feira, 17 de junho de 2009

OFICINA 8

Professor Formador: Neusa Maria Machado Pena
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal



Trabalho realizado

a) Examinando imagens de crianças com crachás que mencionavam profissões de pessoas bem-sucedidas que serviram de base para um anúncio de uma fundação estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia, propôs-se a seguinte questão: "O que acha que as imagens significam?"
­­­­­­­­­­­­­­­­­­R: As imagens trazem a idéia de um possível futuro promissor acessível a toda criança, independentemente de sua etnia.

b) Em grupo, redija um pequeno texto de propaganda, relacionado à interpretação que fizeram da imagem. O texto será publicado como um anúncio em jornais e revistas e deverá exercer função apelativa, de persuasão.
R: “Venha como vier e conquiste o que quiser!”

c) Crie uma segunda aula em que vão escolher uma profissão que acham legal e vão escrever uma carta a um profissional explicando que querem saber sobre a profissão, por que querem saber, o que acham legal nessa profissão, e perguntando sobre o que faz durante seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.
R: Profissão escolhida: Nutricionista


Carta

Pirapetinga,01 de junho de 2009-06-17

Drª Aline Moraes Leal

Nós alunos do 9º ano da Escola Municipal Colina do Sol, preocupados com o mercado de trabalho e sabendo que você é da área de saúde – nutrição e atua como nutricionista em uma plataforma da Petrobrás, convidamo-a para ministrar uma palestra em nossa escola para esclarecer sobre a profissão e como atua em seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.

Contamos com sua presença, desde já agradecemos.
Turma do 9º ano

OFICINA 7

Professor Formador: Neusa Maria Machado Pena
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal


Sugeriu-se que se trabalhasse com alunos um dos poemas mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade, extraído de seu primeiro livro, publicado em 1930: Alguma poesia. O poema, como você verá, traz novas idéias sobre nosso assunto - As cidades.



Cidadezinha Qualquer

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.


ANDRADE, C.D. de. Poemas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. p. 165


A partir do que foi desenvolvido no “Avançando na prática”, Unidade 14 da TP 4, p. 27, foi desenvolvido o seguinte plano de aula:

Plano de aula: 6º ano
Tempo: 3 aulas de 50min


1)Pediu-se que cada aluno trouxesse de casa uma poesia ou uma letra de música que mencionasse detalhes sobre alguma cidade.

2)Conforme relato da professora cursista Marcela Magalhães, na semana seguinte e no dia combinado, deu-se início a aula, estando cada aluno com seu poema em mão.

3)Seguindo a ordem da chamada, cada aluno levantou-se, foi até a frente e declamou seu poema.

4)A seguir a professora foi dando oportunidades aos alunos para que eles formulassem perguntas envolvendo cidades. Deixou claro que as perguntas poderiam ser envolvendo sua própria cidade ou sobre uma cidade que eles gostariam de conhecer.

5)As perguntas feitas pelos alunos foram todas anotadas no quadro pela professora. Em seguida, os alunos colaram suas poesias no caderno, escolheram, entre as perguntas que estavam no quadro, as cinco que acharam mais interessante e formularam outras cinco perguntas relacionadas ao poema colado no caderno, relativas ao nome do autor, edição, número de estrofes, número de versos, rimas pobres e ricas, etc.

6)A partir daí, cada aluno foi realizando sua atividade, dando suas respostas, questionando ao grupo as perguntas mais complexas que estavam no quadro enquanto a professora Marcela auxiliava nas respostas.

7)No último momento a professora pediu que cada aluno criasse a sua própria poesia com o tema cidade. Notou-se que os alunos, em sua totalidade homenagearam a sua própria cidade.

Aqui estão alguns fragmentos das produções que foram feitas.

Cidade querida
Minha cidade pequena
Aqui vivo com emoção.
Recebe pessoas de todo lugar
Abraço, beijo, canção
És minha cidade querida
Cidade do meu coração.
(Wallas)

Pirapetinga
Pirapetinga é amor
Pirapetinga é paixão
Pirapetinga na verdade é uma solidão.

É boa de se morar
És bonita de se ver
Cidade assim sem igual
Só falta passar na TV.
(Bruno do Santos)

Pirapetinga
Eu sou Pirapetinga
Adoro cantar seu canto.
Cidades pequenas são tantas
Mas só pirapetinga é encanto.
(Diego Lima)

Quem sou?

Minha foto
Pirapetinga, Minas Gerais, Brazil
Sou Neusa Maria Machado Pena,formadora do GESTAR II Língua Portuguesa em Pirapetinga, filha única criada sem mimos e sim entre muitas dificuldades. Casada por 25 anos e mãe de Eveline e Evandro. Ela graduada em Matemática pela UFF e ele terminando o Ensino Médio. Sou graduada em Letras pela FAFI PRONAFOR Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professora Nair Fortes de Além Paraíba MG e leciono há 20 anos na Escola Estadual Capitão Ovídio Lima e há 15 na rede municipal. A cada ano trabalho com novas séries e adquiro mais experiências. Atualmente trabalho com EJA Médio e Biblioteca. Gosto muito do que faço mas sonho com minha aposentadoria para poder ter tempo suficiente para prestar serviço comunitário num hospital público ou em um asilo, contando histórias e ouvindo histórias de idosos. Sou uma pessoa cheia de esperanças, alegre e feliz apesar de alguns amigos dizerem que vivo em outro planeta e que preciso aterrissar urgentemente na Terra.

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