quarta-feira, 17 de junho de 2009

OFICINA 6

Professor Formador Neusa Maria Machado Pena
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal


Nesse encontro iremos rever e fazer uma reflexão sobre:

Atividades nº. 5 na unidade 11 - Tipos Textuais

Atividade nº. 4 na unidade 12 - A Inter-relação entre Gêneros e Tipos Textuais

Trabalho realizado


1) Forme, com seus colegas, grupos de três ou quatro pessoas para ler e analisar o texto escrito por Jô Soares “Composição: O Salário Mínimo”

2) Metade dos grupos deve enumerar argumentos para que o texto seja considerado um exercício de redação escolar.
R: Ao observar a composição, nota-se que se trata de um texto escrito em letra cursiva; tem como fundo uma folha de caderno; há a ilustração de um lápis sobre a folha, e contém algumas rasuras. Além disso, apresenta uma linguagem coloquial, com expressões e ideias próprias de um aluno de ensino fundamental.

3) A outra metade deve enumerar argumentos que mostrem não se tratar de um exercício escolar.
R: Não é um exercício escolar porque o texto é assinado por um conhecido humorista, Jô Soares, que manteve ao longo de todo o texto um tom satírico, próprio do humor crítico. Como ator, provavelmente, ele interpretou uma personagem (aluno) ao escrever o texto.

1)Pense em outros textos que você conhece bem e compare-os com esse. O que você pode observar de semelhante? O que você pode observar de diferente?
Semelhanças: argumentos
Diferenças: toques de humor e composição física.


2). Que gênero textual serviu de base para o autor? Por que você acha que ele escolheu esse gênero? Que efeitos ele procurou com essa escolha?
R: Gênero CRÔNICA. O autor escolheu esse gênero por permitir em sua dimensão a descrição, narração e o tom humorístico, já que o tema é sério e ao mesmo tempo engraçado, pelo fato do salário ser tão mínimo.

3). Que seqüências tipológicas aparecem nesse texto? Destaque duas de cada tipo que você encontrar. Qual é a predominante? Por quê?
R: Seqüência narrativa: “Meu pai quase quebrou a televisão depois que o moço falou.” e “...outro dia eu disse esse nome no recreio e a professora me deixou de castigo.”
Seqüência dissertativa: “... é só diminuir bastante o tamanho da cesta que aí cabe tudo.” e “...a professora... é muito boazinha e merece ganhar muito mais do que todos os salários mínimos juntos.”
Seqüência descritiva: “... O salário mínimo é tão pequenininho...”; “minha avó... é muito velhinha...”; “A minha mesada é muito pequena...”; “...a professora... é muito boazinha...”

Assim sendo, nota-se que predomina a seqüência descritiva, visto que o autor descreve o salário mínimo caracterizando-o e revelando suas próprias impressões a partir de opiniões de terceiros.

4) Voltando ao grande grupo, vamos sintetizar as impressões que a leitura do texto nos causou.
R: A leitura do texto “Composição :salário mínimo” levou-nos à percepção do que é uma dimensão composicional, ou seja, da variedade de tipos textuais presentes em um só texto.

CONCLUSÃO
As apresentações de cada grupo menor a respeito da análise do texto originaram um debate oral sobre as sequências tipológicas do gênero “Crônica”. Ressaltamos como os tipos são utilizados e constatamos que a composição tipológica não é nem homogênea nem previsível.

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Quem sou?

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Pirapetinga, Minas Gerais, Brazil
Sou Neusa Maria Machado Pena,formadora do GESTAR II Língua Portuguesa em Pirapetinga, filha única criada sem mimos e sim entre muitas dificuldades. Casada por 25 anos e mãe de Eveline e Evandro. Ela graduada em Matemática pela UFF e ele terminando o Ensino Médio. Sou graduada em Letras pela FAFI PRONAFOR Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professora Nair Fortes de Além Paraíba MG e leciono há 20 anos na Escola Estadual Capitão Ovídio Lima e há 15 na rede municipal. A cada ano trabalho com novas séries e adquiro mais experiências. Atualmente trabalho com EJA Médio e Biblioteca. Gosto muito do que faço mas sonho com minha aposentadoria para poder ter tempo suficiente para prestar serviço comunitário num hospital público ou em um asilo, contando histórias e ouvindo histórias de idosos. Sou uma pessoa cheia de esperanças, alegre e feliz apesar de alguns amigos dizerem que vivo em outro planeta e que preciso aterrissar urgentemente na Terra.

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