quarta-feira, 17 de junho de 2009

OFICINA 8

Professor Formador: Neusa Maria Machado Pena
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal



Trabalho realizado

a) Examinando imagens de crianças com crachás que mencionavam profissões de pessoas bem-sucedidas que serviram de base para um anúncio de uma fundação estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia, propôs-se a seguinte questão: "O que acha que as imagens significam?"
­­­­­­­­­­­­­­­­­­R: As imagens trazem a idéia de um possível futuro promissor acessível a toda criança, independentemente de sua etnia.

b) Em grupo, redija um pequeno texto de propaganda, relacionado à interpretação que fizeram da imagem. O texto será publicado como um anúncio em jornais e revistas e deverá exercer função apelativa, de persuasão.
R: “Venha como vier e conquiste o que quiser!”

c) Crie uma segunda aula em que vão escolher uma profissão que acham legal e vão escrever uma carta a um profissional explicando que querem saber sobre a profissão, por que querem saber, o que acham legal nessa profissão, e perguntando sobre o que faz durante seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.
R: Profissão escolhida: Nutricionista


Carta

Pirapetinga,01 de junho de 2009-06-17

Drª Aline Moraes Leal

Nós alunos do 9º ano da Escola Municipal Colina do Sol, preocupados com o mercado de trabalho e sabendo que você é da área de saúde – nutrição e atua como nutricionista em uma plataforma da Petrobrás, convidamo-a para ministrar uma palestra em nossa escola para esclarecer sobre a profissão e como atua em seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.

Contamos com sua presença, desde já agradecemos.
Turma do 9º ano

OFICINA 7

Professor Formador: Neusa Maria Machado Pena
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal


Sugeriu-se que se trabalhasse com alunos um dos poemas mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade, extraído de seu primeiro livro, publicado em 1930: Alguma poesia. O poema, como você verá, traz novas idéias sobre nosso assunto - As cidades.



Cidadezinha Qualquer

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.


ANDRADE, C.D. de. Poemas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. p. 165


A partir do que foi desenvolvido no “Avançando na prática”, Unidade 14 da TP 4, p. 27, foi desenvolvido o seguinte plano de aula:

Plano de aula: 6º ano
Tempo: 3 aulas de 50min


1)Pediu-se que cada aluno trouxesse de casa uma poesia ou uma letra de música que mencionasse detalhes sobre alguma cidade.

2)Conforme relato da professora cursista Marcela Magalhães, na semana seguinte e no dia combinado, deu-se início a aula, estando cada aluno com seu poema em mão.

3)Seguindo a ordem da chamada, cada aluno levantou-se, foi até a frente e declamou seu poema.

4)A seguir a professora foi dando oportunidades aos alunos para que eles formulassem perguntas envolvendo cidades. Deixou claro que as perguntas poderiam ser envolvendo sua própria cidade ou sobre uma cidade que eles gostariam de conhecer.

5)As perguntas feitas pelos alunos foram todas anotadas no quadro pela professora. Em seguida, os alunos colaram suas poesias no caderno, escolheram, entre as perguntas que estavam no quadro, as cinco que acharam mais interessante e formularam outras cinco perguntas relacionadas ao poema colado no caderno, relativas ao nome do autor, edição, número de estrofes, número de versos, rimas pobres e ricas, etc.

6)A partir daí, cada aluno foi realizando sua atividade, dando suas respostas, questionando ao grupo as perguntas mais complexas que estavam no quadro enquanto a professora Marcela auxiliava nas respostas.

7)No último momento a professora pediu que cada aluno criasse a sua própria poesia com o tema cidade. Notou-se que os alunos, em sua totalidade homenagearam a sua própria cidade.

Aqui estão alguns fragmentos das produções que foram feitas.

Cidade querida
Minha cidade pequena
Aqui vivo com emoção.
Recebe pessoas de todo lugar
Abraço, beijo, canção
És minha cidade querida
Cidade do meu coração.
(Wallas)

Pirapetinga
Pirapetinga é amor
Pirapetinga é paixão
Pirapetinga na verdade é uma solidão.

É boa de se morar
És bonita de se ver
Cidade assim sem igual
Só falta passar na TV.
(Bruno do Santos)

Pirapetinga
Eu sou Pirapetinga
Adoro cantar seu canto.
Cidades pequenas são tantas
Mas só pirapetinga é encanto.
(Diego Lima)

CAIXA DE LINGUAGEM

PDE GESTAR
PROGRAMA GESTÂO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
TP 4 AAA4 Unidade 16 CAIXA de LINGUAGEM
Profª Cursista: Cátia Valéria Barrada Braga



Relatório
Uma “Caixa de Linguagem” foi construída na sala de aula com o objetivo de arquivar vários tipos de textos selecionados pelos próprios alunos. Na aula anterior à construção, pedi que cada aluno trouxesse um tipo de texto, de acordo com sugestões na AAA4 versão aluno (bula, receita, panfleto, propaganda, jornal, manual de instrução,etc.). Os alunos do 8º ano trouxeram os textos e fomos colocando na caixa previamente encapada e etiquetada. A caixa ficará guardada na escola e sempre que necessário retornaremos a ela para consultas e esclarecimento de dúvidas pertinentes aos trabalhos seguintes.







CAMINHADA DA LEITURA

PDE GESTAR
PROGRAMA GESTÂO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
TP 4 AAA4 aula 5 Unidade 13 CAMINHADA da LEITURA
Profª Cursista: Miriam Fernandes de Moraes Leal


Relatório:
O trabalho com a Caminhada de Leitura, desenvolvido com os alunos do 9º ano, objetivou, primeiramente, conscientizá-los de que vivemos rodeados de variedades textuais. Nossos alunos não têm dado conta disso, pois entendem como textos somente os que estão escritos nos livros, revistas, esquecendo-se de que as bulas, as placas, os manuais, as receitas, os classificados, os nomes de estabelecimentos e os outdoors também são exemplos textuais e que cada um tem uma mensagem significativa.
Após estas explicações, os alunos começaram a perceber a importância das mensagens explícitas e as desvendarem as implícitas.
Fomos para a rua e começamos a anotar variados tipos de textos, desde frases de caminhões às placas de trânsitos, anúncios, outdoors, preços de combustíveis comerciais, anúncios de festas, dentre outros; anotando e fotografando.
Em sala de aula, fomos passando as informações a limpo e visualizando as fotos e descobrimos juntos o que cada texto representava e significava.
No encontro seguinte, fizemos uma caminhada de leitura na própria escola e os alunos agora, sem minha ajuda, desvendaram textos que até então eles viam, mas não prestavam a devida atenção.
Concluíram que vivemos rodeados por textos e que são através deles que nos comunicamos e vivemos em sociedade. Foi feito um mural na escola com todas as fotos que registraram na Caminhada da Leitura.
Foi um trabalho muito prazeroso tanto para mim quanto para eles.










LER PARA COMPREENDER

PDE GESTAR
PROGRAMA GESTÂO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
TP 4 AAA4 aula 1 Unidade 13 LER PARA COMPREENDER
Profª Cursista: Cátia Valéria Barrada Braga

Relatório:
Essa atividade foi planejada sem dificuldades. Fiz uma leitura prévia para execução da mesma. Na aplicação não tive nenhuma dificuldade, pois os alunos mostraram grande interesse. Muitos pontos positivos foram constatados, visto que aprenderam a interpretar alguns pontos ainda não vistos por eles. Falaram sobre a funcionalidade e as dificuldades que têm nesse tipo de texto e, para finalizar, a coordenadora e eu avaliamos os resultados e fizemos um “Varal com Bulas” dentro da sala de aula.

Plano de aula
Turma 6º ano
Duração:50 m



Atividade 1
Assinale no texto da bula as informações que vocês elegeram como essenciais ao usuário do medicamento e escrevam um bilhete para instruir Antônio de 12 anos, tanto na leitura, como na busca de informações no texto que acompanha a medicação: a bula do remédio.

Bilhete
Olá, Antônio
Fiquei sabendo que você está passando mal, está com febre e não poderá ir à festa. Mas não fique triste, tome um antitérmico e rapidinho estará bem. Ah! Mas antes leia a bula! Vá em posologia e lá estará escrito qual é a dosagem correta para diminuir sua febre. Tenho certeza de que tudo dará certo.
Abraço
Ana Luísa


Atividade 2
Varal com bulas






OFICINA 6

Professor Formador Neusa Maria Machado Pena
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal


Nesse encontro iremos rever e fazer uma reflexão sobre:

Atividades nº. 5 na unidade 11 - Tipos Textuais

Atividade nº. 4 na unidade 12 - A Inter-relação entre Gêneros e Tipos Textuais

Trabalho realizado


1) Forme, com seus colegas, grupos de três ou quatro pessoas para ler e analisar o texto escrito por Jô Soares “Composição: O Salário Mínimo”

2) Metade dos grupos deve enumerar argumentos para que o texto seja considerado um exercício de redação escolar.
R: Ao observar a composição, nota-se que se trata de um texto escrito em letra cursiva; tem como fundo uma folha de caderno; há a ilustração de um lápis sobre a folha, e contém algumas rasuras. Além disso, apresenta uma linguagem coloquial, com expressões e ideias próprias de um aluno de ensino fundamental.

3) A outra metade deve enumerar argumentos que mostrem não se tratar de um exercício escolar.
R: Não é um exercício escolar porque o texto é assinado por um conhecido humorista, Jô Soares, que manteve ao longo de todo o texto um tom satírico, próprio do humor crítico. Como ator, provavelmente, ele interpretou uma personagem (aluno) ao escrever o texto.

1)Pense em outros textos que você conhece bem e compare-os com esse. O que você pode observar de semelhante? O que você pode observar de diferente?
Semelhanças: argumentos
Diferenças: toques de humor e composição física.


2). Que gênero textual serviu de base para o autor? Por que você acha que ele escolheu esse gênero? Que efeitos ele procurou com essa escolha?
R: Gênero CRÔNICA. O autor escolheu esse gênero por permitir em sua dimensão a descrição, narração e o tom humorístico, já que o tema é sério e ao mesmo tempo engraçado, pelo fato do salário ser tão mínimo.

3). Que seqüências tipológicas aparecem nesse texto? Destaque duas de cada tipo que você encontrar. Qual é a predominante? Por quê?
R: Seqüência narrativa: “Meu pai quase quebrou a televisão depois que o moço falou.” e “...outro dia eu disse esse nome no recreio e a professora me deixou de castigo.”
Seqüência dissertativa: “... é só diminuir bastante o tamanho da cesta que aí cabe tudo.” e “...a professora... é muito boazinha e merece ganhar muito mais do que todos os salários mínimos juntos.”
Seqüência descritiva: “... O salário mínimo é tão pequenininho...”; “minha avó... é muito velhinha...”; “A minha mesada é muito pequena...”; “...a professora... é muito boazinha...”

Assim sendo, nota-se que predomina a seqüência descritiva, visto que o autor descreve o salário mínimo caracterizando-o e revelando suas próprias impressões a partir de opiniões de terceiros.

4) Voltando ao grande grupo, vamos sintetizar as impressões que a leitura do texto nos causou.
R: A leitura do texto “Composição :salário mínimo” levou-nos à percepção do que é uma dimensão composicional, ou seja, da variedade de tipos textuais presentes em um só texto.

CONCLUSÃO
As apresentações de cada grupo menor a respeito da análise do texto originaram um debate oral sobre as sequências tipológicas do gênero “Crônica”. Ressaltamos como os tipos são utilizados e constatamos que a composição tipológica não é nem homogênea nem previsível.

OFICINA 5

Professor Formador: Neusa Maria Machado Pena
Cursistas:
Andréa Lopes Mota
Cátia Valéria Barrada Braga
Letícia André Engenheiro Estabile
Marcela Tavares de Mello
Marcela Ap. dos Santos Magalhães
Marli Aparecida Tabai
Miriam F. Moraes Leal


Poema tirado de
uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia
[num barraco sem-número]
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Manuel Bandeira


Trabalho realizado
Planejamento:
● Atividades de leitura e interpretação visando à análise do poema.
● Narrativa enfocando a notícia que provavelmente foi publicada no Jornal.

Suicídio na lagoa
Ontem, por volta das vinte e duas horas, mais uma tragédia aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. Um homem aparentando 40 anos, conhecido como João Gostoso, atirou-se na lagoa Rodrigues de Freitas.
O indivíduo, segundo relatos obtidos no local, trabalhava como carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia (num barraco sem número). Ontem, à noite, horas antes de cometer o suicídio, parou no bar Vinte de Novembro, bebeu muito, cantou paródias, dançou funk e saiu. Minutos depois chegava a notícia do ocorrido. As pessoas que o viram pela última vez com vida, estão transtornadas.

● Dramatização da cena da personagem desde a feira até a lagoa.
● Levantamentos de hipóteses sobre os problemas sociais / familiares que o levou a cometer o suicídio.
● Questionamentos se foi mesmo suicídio ou acidente, visto que a personagem havia ingerido bebida alcoólica.
● Caracterização e classificação de todos os gêneros textuais que esses exemplos realizam.

Narrativo (narração da notícia);
Poético (poema escrito a partir de uma notícia).

VARAL DE POESIAS

PDE GESTAR
PROGRAMA GESTÂO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
TP 3 AAA3 UNIDADE 10 VARAL DE POESIAS
Prof ª Cursista: Miriam Fernandes de Moraes Leal


Relatório:
Um trabalho com poemas no varal, foi desenvolvido com os alunos do 8º ano, objetivou, primeiramente, colocá-los em contato direto com um número maior e variado de poesias, pois o conhecimento do gênero textual eles já haviam adquirido na aula anterior. Esta foi a oportunidade que tivemos para conhecermos diversos autores e o momento de expor também poemas criados por eles próprios.
Os poemas foram declamados e a seguir foram colocados no Varal de Poesias, conforme mostra foto em anexo.










INTERPRETANDO POEMAS

PDE GESTAR
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
TP 3 AAA3 aula 5 Unidade 10 INTERPRETANDO POEMAS
Profª Cursista: Cátia Valéria Barrada Braga

Relatório:
A atividade “Interpretando Poemas” foi planejada sem dificuldades. Na aula anterior à realização do trabalho pedi que cada um trouxesse uma poesia, a que mais gostasse. Na hora da aplicação foi mostrado muito interesse por parte dos alunos e o resultado foi extremamente positivo, pois leram e interpretaram as poesias com muito empenho.


Poema interpretado pelo aluno do 8º ano, Hugo Dias de carvalho

Seus olhos
Seus olhos tão negros, tão belos,tão puros,
De vivo luzir,
Estrelas incertas,que as águas dormentes
Do mar vão ferir:
Seus olhos tão negros,tão belos tão puros,
Tem meiga expressão,
Mais doce que a brisa,_ mais doce que a nauta
De noite cantando_ mais doce que a frauta
Quebrando a solidão.
Seus olhos tão negros,tão belos, tão puros,
De vivo luzir,
São meigos infantes, gentis,engraçados
Brincando a sorrir.
São meigos infantes,brincando , saltando
Em jogo infantel,
Inquietos, travessos:_ causando tormento,
Com beijos nos pagam a dor de um momento,
Como modo gentil.
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Assim é que são:
Eu amo esses olhos que falam de amores
Com tanta paixão.

Gonçalves Dias -.Primeiros cantos.Belo Horizonte: Itatiaia,2002

Quem sou?

Minha foto
Pirapetinga, Minas Gerais, Brazil
Sou Neusa Maria Machado Pena,formadora do GESTAR II Língua Portuguesa em Pirapetinga, filha única criada sem mimos e sim entre muitas dificuldades. Casada por 25 anos e mãe de Eveline e Evandro. Ela graduada em Matemática pela UFF e ele terminando o Ensino Médio. Sou graduada em Letras pela FAFI PRONAFOR Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professora Nair Fortes de Além Paraíba MG e leciono há 20 anos na Escola Estadual Capitão Ovídio Lima e há 15 na rede municipal. A cada ano trabalho com novas séries e adquiro mais experiências. Atualmente trabalho com EJA Médio e Biblioteca. Gosto muito do que faço mas sonho com minha aposentadoria para poder ter tempo suficiente para prestar serviço comunitário num hospital público ou em um asilo, contando histórias e ouvindo histórias de idosos. Sou uma pessoa cheia de esperanças, alegre e feliz apesar de alguns amigos dizerem que vivo em outro planeta e que preciso aterrissar urgentemente na Terra.

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